A psoríase é uma doença que afeta cerca de 1,5% da população brasileira. Trata-se de doença inflamatória, não contagiosa que se apresenta como lesões avermelhadas e descamativas localizadas principalmente no couro cabeludo, cotovelos e joelhos. Essa doença pode afetar também as unhas e articulações e leva a um grave comprometimento na qualidade de vida.
Pacientes com poucas lesões podem ser tratados com cremes hidratantes e pomadas principalmente a base de corticosteroides. Entretanto casos mais graves necessitam de tratamentos sistêmicos.
Desde a década de 80 medicamentos como metotrexate, acitretina e ciclosporina começaram a ser utilizados. Esses medicamentos, apesar de serem de grande valia e utilizados até hoje, não melhoram todos os pacientes e o uso a longo prazo pode estar associado a efeitos adversos como alterações da função hepática, renal e pressão alta.
Os medicamentos imunobiológicos estão aprovados no Brasil para uso na psoríase desde o ano de 2005. Atualmente temos disponíveis no mercado o infliximabe, etanercepte, adalimumabe, ustequinumabe, secuquinumabe, ixequizumabe e guselcumabe.
Os imunobiológicos agem em alvos específicos do sistema imune que encontram-se alterados na psoríase possibilitando que sejam mais eficazes e com menor potencial de agressão de outros órgãos .
Kaushik SB, Lebwohl MG. Review of safety and efficacy of approved systemic psoriasis therapies. Int J Dermatol. 2018 Sep 23. doi: 10.1111/ijd.14246. [Epub ahead of print]